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Nossa Senhora do Rosário
Esta festa foi instituída pelo Papa Pio V em 1571, quando
celebrou-se a vitória dos cristãos na batalha naval de Lepanto. Nesta
batalha os cristãos católicos, em meio a recitação do Rosário,
resistiram aos ataques dos turcos otomanos vencendo-os em combate.
A celebração de hoje convida-nos à meditação dos Mistérios de
Cristo, os quais nos guiam à Encarnação, Paixão, Morte e Ressurreição do
Filho de Deus.
A origem do Rosário é muito antiga, pois conta-se que os monges
anacoretas usavam pedrinhas para contar o número das orações vocais.
Desta forma, nos conventos medievais, os irmãos leigos dispensados da
recitação do Saltério (pela pouca familiaridade com o latim),
completavam suas práticas de piedade com a recitação de Pai-Nossos e,
para a contagem, o Doutor da Igreja São Beda, o Venerável (séc.
VII-VIII), havia sugerido a adoção de vários grãos enfiados em um
barbante.
Na história também encontramos Maria que apareceu a São Domingos
e indicou-lhe o Rosário como potente arma para a conversão: “Quero
que saiba que, a principal peça de combate, tem sido sempre o Saltério
Angélico (Rosário) que é a pedra fundamental do Novo Testamento. Assim
quero que alcances estas almas endurecidas e as conquiste para Deus, com
a oração do meu Saltério”.
Essa devoção, propagada principalmente pelos filhos de São
Domingos, recebe da Igreja a melhor aprovação e foi enriquecida por
muitas indulgências. Essa grinalda de 200 rosas – por isso Rosário – é
rezado praticamente em todas as línguas, e o saudoso Papa João Paulo II e
tantos outros Papas que o precederam recomendaram esta singela e
poderosa oração, com a qual, por intercessão da Virgem Maria, alcançamos
muitas graças de Jesus, como nos ensina a própria Virgem Santíssima em
todas as suas aparições.
Nossa Senhora do Rosário, rogai por nós!
Anunciação do Senhor
Neste dia, a Igreja festeja solenemente o anúncio da Encarnação do
Filho de Deus. O tema central desta grande festa é o Verbo Divino que
assume nossa natureza humana, sujeitando-se ao tempo e espaço.
Hoje é o dia em que a eternidade entra no tempo ou, como afirmou o Papa São Leão Magno: "A humildade foi assumida pela majestade; a fraqueza, pela força; a mortalidade, pela eternidade."
Com alegria contemplamos o mistério do Deus Todo-Poderoso, que na origem
do mundo cria todas as coisas com sua Palavra, porém, desta vez escolhe
depender da Palavra de um frágil ser humano, a Virgem Maria, para poder
realizar a Encarnação do Filho Redentor:
"No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da
Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem e disse-lhe: ‘Ave, cheia de
graça, o Senhor é contigo.’ Não temas , Maria, conceberás e darás à luz
um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Maria perguntou ao anjo: ‘Como se
fará isso, pois não conheço homem?’ Respondeu-lhe o anjo:’ O Espírito
Santo descerá sobre ti. Então disse Maria: ‘Eis aqui a serva do Senhor.
Faça-se em mim segundo a tu palavra’" (cf. Lc 1,26-38).
Sendo assim, hoje é o dia de proclamarmos: "E o Verbo se fez carne e
habitou entre nós" (Jo 1,14a). E fazermos memória do início oficial da
Redenção de TODOS, devido à plenitude dos tempos. É o momento histórico,
em que o SIM do Filho ao Pai precedeu o da Mãe: "Então eu disse: Eis
que venho (porque é de mim que está escrito no rolo do livro), venho, ó
Deus, para fazer a tua vontade" (Hb 10,7). Mas não suprimiu o necessário
SIM humano da Virgem Santíssima.
Cumprindo desta maneira a profecia de Isaías: "Por isso, o próprio
Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o
chamará Deus Conosco" (Is 7,14). Por isso rezemos com toda a Igreja:
"Ó Deus, quisestes que vosso Verbo se fizesse homem no seio da Virgem
Maria; dai-nos participar da divindade do nosso Redentor, que
proclamamos verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Por nosso Jesus Cristo,
vosso Filho, na unidade do Espírito Santo".
São Patrício
O santo de hoje nasceu na Grã-Bretanha, no ano 380. Oração,
penitência, uma vida de entrega a Deus que foi capacitando São Patrício a
responder em Cristo diante das tribulações da vida.
Aos 16 anos foi capturado e preso por piratas irlandeses. No perdão, na
oração e na atenção de encontrar um espaço para a fuga, conseguiu fugir
para a França, onde continuou seu discernimento na busca da vontade de
Deus.
Tornou-se sacerdote missionário, evangelizando na Inglaterra e na
Irlanda. Já como bispo, salvou muitas almas através de seu testemunho de
santidade, a ponto de tornar a antiga Irlanda toda católica, do
empregado ao rei.
A historia da Irlanda ficou marcada com a contribuição de São Patrício,
que através da construção que fez de diversos mosteiros, deixou nesse
lugar a fama de “ilha dos mosteiros”.
Faleceu com cerca de 80 anos.
São Patrício, rogai por nós!
Santa Matilde
Santa Matilde foi educada numa nobre família junto a um mosteiro
beneditino. Cresceu e casou-se com Henrique I, rei da Alemanha, mas
manteve sua nobreza interior, não deixando influenciar-se pelo poder.
Teve cinco filhos, e sempre como mãe humilde e orante, buscou ensinar
aos filhos os caminhos da salvação eterna.
Matilde também foi mãe para o povo, para os pobres. Mulher cheia de
compaixão que dentro das possibilidades ajudou e influenciou a muitos.
Com o falecimento de Henrique I, essa grande mulher de Deus disse aos filhos: "Gravai
bem no vosso coração o temor de Deus. Ele é o Rei e Senhor verdadeiro,
que dá poder e dignidade perecíveis. Feliz aquele que prepara sua eterna
salvação".
Com a morte do marido, o seu calvário começou: foi traída pelos filhos,
sob a falsa acusação de que estaria desperdiçando os bens com os pobres.
Retirou-se para um convento e ali intercedeu pelos seus amados filhos,
através da oração e sacrifícios.
Seus filhos então, tomaram consciência da injustiça que estavam
cometendo. Com a conversão deles, teve mais facilidade para ajudar a
muitos outros pobres. Em 968 partiu para o Reino dos céus, o Reino dos
santos.
Santa Matilde, rogai por nós!
São João José da Cruz
O santo de hoje nasceu no século XVII, e muito cedo descobriu seu
chamado a uma consagração total. Pensou na vida sacerdotal, mas percebeu
que muitos buscavam o sacerdócio somente para obter honras e
dignidades.
João José discerniu melhor, e descobriu que Deus o queria um religioso.
Assim, partiu para a vida eremítica, segundo a Ordem de São Pedro de
Alcântara. Ele viveu uma vida de oração profunda, se alimentando e
dormindo somente o necessário.
Recebendo a confiança de seus superiores, foi enviado para Piemonte, em
Ávila, para começar um novo mosteiro. E de maneira braçal, iniciou a
construção. Com sua perseverança, a Providência Divina e a ajuda do
povo, construiu o mosteiro.
Recebeu de Deus o dom dos milagres, e muitos o buscavam. João José da
Cruz sempre apresentava o Senhor Jesus e levava o povo à oração.
São João José da Cruz, rogai por nós!